A dança como aliada no tratamento e cura do câncer
Assim como a prática de esportes, a fisioterapia e demais atividades físicas, a dança também é uma grande aliada na prevenção do sedentarismo e na promoção da qualidade de vida. Além dessa atividade proporcionar bem-estar físico, ela também contribui para o emocional e psicológico. Mas, mais importante do que isso, a dança contribui muito para o tratamento e reabilitação de quem enfrenta o câncer.
No artigo de hoje, a gente explica o porquê.
Benefícios da dança no tratamento do câncer
Manter o corpo ativo durante e após o tratamento é essencial, pois contribui na rápida reabilitação física da paciente, auxilia no controle do peso e também previne recidivas da doença.
Porém, a dança vai além de uma atividade física. Sua prática ajuda a elevar a autoestima e a autoconfiança, que podem ser abaladas durante as terapias contra o câncer.
Apesar de não existirem comprovações científicas relacionando a dança à cura do câncer, existem provas sociais. A Jane Lúcia, paciente do Instituto Aberto, é uma das pessoas que sentiu os benefícios de dançar durante o tratamento.
Antes do diagnóstico eu já dançava, fazendo coreografias na igreja. Sempre fui ativa, então quando senti o nódulo em fevereiro de 2017 não imaginei que fosse câncer. Tinha 38 anos, exames em dia, vivendo em pleno vigor. Mas no mês seguinte, já dava pra sentir o nódulo maior. Marquei consulta e começou a investigação. O resultado chegou na véspera do meu aniversário: triplo negativo.
Pensei que ia morrer. Fiquei sem chão, mas não sem o céu. Estava na hora de exercitar a fé, de colocar em prática as mensagens das canções que eu ministrava dançando: ‘Não desista, não pare de crer, os sonhos de Deus jamais vão morrer. Não desista, não pare de lutar, não pare de adorar’ e tantas outras músicas que são minha oração diária.
Iniciei quimioterapia em maio e, depois da segunda aplicação, as longas madeixas cacheadas viraram um chanelzinho, até que raspei. Nessa época eu estava ensaiando uma coreografia para apresentar na minha igreja e eu disse que usaria lenço porque havia raspado a cabeça. Quando cheguei no culto, as irmãs me surpreenderam, estavam todas usando lenço! Eu sempre digo que jamais vou esquecer e sou grata pelo carinho e orações.
Terminei as sessões de quimio em setembro e o meu primeiro Outubro Rosa no Instituto Peito Aberto foi repleto de eventos. No encerramento do Outubro Rosa do Instituto, eu louvei ao Senhor com dança, ministrando a canção ‘Em teus braços é meu descanso… Se eu passar pelo vale acharei conforto em seu amor, pois eu sei que és aquele que me guarda’.
No início de novembro passei pela primeira cirurgia, e em dezembro vieram 25 radioterapias, depois 6 meses de quimio oral. Com o resultado genético, fiz cirurgia preventiva, mas a dificuldade na cicatrização acarretou mais cirurgias. O período ‘de molho’ entre os procedimentos parecia interminável, mas na presença de Deus eu sou fortalecida. Atualmente, eu louvo o Senhor com danças e mantenho o meu corpo ativo, com o coração transbordando gratidão por cada instante de vida.
É Deus quem escreve o final da minha história, porque D’Ele e por Ele são todas as coisas.
O depoimento da Jane vem para demonstrar como a dança pode trazer benefícios tanto para a saúde física quanto mental. Como a dança envolve música, as emoções que elas expressam têm o poder de aliviar tensões e proporcionar relaxamento e prazer.
E você, qual atividade tem praticado para cuidar do seu corpo? Deixe o seu comentário!
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