Câncer de mama metastático: entenda o que é e como se prevenir
Ter câncer e passar pelo tratamento é uma luta e tanto, principalmente quando a doença atinge o estágio de metástase.
A metástase, ou câncer metastático, ocorre quando as células cancerígenas se espalham e invadem outros órgãos do corpo. No caso do câncer de mama, por exemplo, o tumor pode invadir órgãos como os pulmões, ossos e até o cérebro.
Um avanço tão grave e intenso da doença precisa ser conhecido e, principalmente, discutido, para que se quebrem os tabus relacionados à vida da paciente.
Acompanhe o blog e entenda mais sobre o câncer de mama metastático, os riscos, sintomas e tratamentos.
O que é o câncer de mama metastático?
O câncer de mama metastático acontece quando o tumor se espalha para outros órgãos do corpo. Ele costuma ocorrer quando a célula cancerígena não se elimina por completo do sistema imunológico e se multiplica desordenadamente.
Quando essa célula se desprende pela circulação e se dissemina pelo restante corpo, acontece o que chamamos de metástase.
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama, quando detectados em fase mais avançada, se tornam metastáticos. E mesmo quando o câncer é diagnosticado de maneira precoce, a metástase pode ser identificada. No entanto, o mais comum é que a metástase ocorra meses ou até anos após a paciente ter completado o tratamento para o câncer de mama inicial.
Por isso, é importante acompanhar a mulher durante 5 anos após o tratamento, reduzindo as chances de recidiva e metástase.
Sinais e sintomas do câncer de mama metastático
Como explicado, câncer de mama entra em metástase quando as células cancerígenas conseguem se espalhar pelo corpo. Para isso, elas geralmente utilizam dois caminhos:
– Através do sistema linfático, atingindo os gânglios linfáticos e os órgãos próximos;
– Através da corrente sanguínea, se espalhando por meio angiogênese.
Normalmente, o câncer metastático não apresenta sinais e sintomas. Assim, quando os sintomas da metástase ocorrem, eles dependem do tamanho e da localização do tumor. No caso do câncer de mama metastático, os sinais mais comuns se apresentam no cérebro, ossos, fígado e pulmões.
Abaixo, elencamos alguns possíveis sintomas de acordo com o órgão atingido:
• Cérebro: pode apresentar uma variedade de sintomas, incluindo dores de cabeça, problemas de memória, alterações na visão ou convulsões;
• Ossos: pode causar dor na região e até levar a fraturas ósseas;
• Fígado: se manifesta pelo inchaço abdominal ou icterícia;
• Pulmões: se apresenta pela falta de ar e dor ao respirar.
É importante lembra que mesmo quando o tumor atinge outras células, ele continua a ser identificado pelo tumor primário onde se originou. Ou seja, quando o câncer de mama se dissemina para o pulmão, ele passa a ser nomeado como câncer de mama metastático, e não como câncer de pulmão.
Às vezes, a doença original só é diagnosticada quando o tumor metastático causa sintomas.
Se você apresentar um ou mais dos sinais e sintomas listados acima, não se desespere. É fundamental que você procure seu médico para que ele faça o diagnóstico antes de indicar qualquer tratamento.
Diagnóstico da metástase
Para ajudar no diagnóstico do câncer de mama metastático, o médico pode pedir alguns exames. Os mais comuns são o raio-X, o exame de cintilografia óssea, a tomografia e a ressonância magnética.
Se algo irregular for identificado, o médico pode solicitar exames adicionais, como ultrassom do fígado e exames de sangue complementares.
Caso a metástase seja diagnosticada, estes exames devem ser feitos periodicamente para acompanhar a evolução da doença e a resposta ao tratamento.
Terapia e cura
Embora muitos ainda afirmem que o câncer metastático não tem cura, alguns casos podem ser curados com os tratamentos atuais. No caso de metástase, o principal objetivo do tratamento é controlar o desenvolvimento da doença, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da paciente.
Entre os tratamentos disponíveis para a doença, os principais são:
• Terapia sistêmica (quimioterapia, terapia biológica, terapia alvo e hormonoterapia);
• Terapia local (cirurgia e radioterapia).
Também é possível trabalhar com uma combinação destas terapias e a escolha depende do tipo do tumor primário, sua localização e tamanho. Outros fatores importantes para determinar o tratamento são o número de tumores, a idade e estado de saúde da paciente e tratamentos realizados anteriormente.
O melhor tratamento ainda é a prevenção!
Mesmo com as terapias citadas acima, o melhor tratamento é prevenir. Primeiramente, é importante trabalhar a prevenção do câncer de mama primário. Isso deve ser feito com uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e controle do peso.
Agora, quando o câncer de mama já foi diagnosticado, a medida essencial é seguir um tratamento oncológico adequado, para evitar uma metástase.
Por isso, reforçamos a necessidade de seguir uma vida leve, balanceada e responsável. Pratique o autoexame todo mês e mantenha a frequência das consultas ao ginecologista. Se você tem 40 anos ou mais, lembre-se de agendar a mamografia anual.
Se você gostou desse conteúdo, aproveite para conhecer Os estágios do câncer de mama.
E envie esse conteúdo para uma amiga. A informação, combinada à ação, são seus maiores aliados na prevenção!