Setembro Amarelo: como cuidar da saúde mental durante o tratamento do câncer

Receber o diagnóstico de câncer pode provocar uma série de impactos emocionais e psicológicos. É muito comum que a paciente enfrente uma avalanche de emoções, como medo, ansiedade, tristeza, estresse e incerteza sobre o futuro. 

São inúmeros os pensamentos que passam na cabeça nessa hora, desde a preocupação com o tratamento até as reações e os efeitos colaterais. O impacto emocional é tão intenso que dados do Observatório de Oncologia apontam que a chance de um paciente com câncer desenvolver depressão varia entre 22% a 29%.

É por isso que precisamos nos inspirar na Campanha Setembro Amarelo e falar mais sobre o assunto! Cuidar da saúde mental durante o tratamento do câncer é fundamental para que a pacientes saiba como lidar com as emoções e se fortalecer física e mentalmente.

Setembro Amarelo: entenda sua importância

Setembro Amarelo é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio e promoção da saúde mental. Para quem enfrenta um diagnóstico de câncer, essa campanha é tão importante quanto o Outubro Rosa.

Afinal, pacientes em tratamento de câncer têm grandes chances de desenvolver quadros de ansiedade e depressão devido às incertezas e demandas do tratamento.

Os sintomas emocionais mais comuns enfrentados nesse período são:

• baixa autoestima;

• ansiedade e angústia;

• desânimo, cansaço físico, falta de motivação e apatia;

• sentimentos de medo, insegurança e desesperança;

• alterações no comportamento do sono (muito sono ou então dificuldade para dormir);

• isolamento social;

• pensamentos suicidas e constantes reflexões sobre a morte.

Diante desse turbilhão de emoções, o Setembro Amarelo proporciona uma oportunidade valiosa para discutir abertamente essas questões, incentivando a busca por apoio psicológico.

Veja, a seguir, as melhores formas de cuidar da saúde mental durante o tratamento oncológico.

Maneiras de cuidar da saúde mental durante o tratamento do câncer

Pratique técnicas de relaxamento

Existem exercícios de respiração e de meditação que ajudam a relaxar e tranquilizar em momentos de estresse e ansiedade. Apenas 5 minutos diários de concentração e respiração em um local calmo e silencioso já podem ajudar. Experimente!

Expresse seus sentimentos 

Uma das piores coisas que você pode fazer durante essa fase difícil é guardar o que está sentindo apenas para si mesma. Portanto, sempre tenha alguém a quem compartilhar seus sentimentos, como familiares, amigos e profissionais de saúde. Falar sobre o que você sente ajuda a aliviar o estresse e a compreender suas emoções.

Mantenha uma rede de apoio

Participe de grupos de apoio para conectar-se com outras pessoas que enfrentam situações semelhantes, sejam elas pacientes ou familiares. Isso pode proporcionar um ambiente seguro para compartilhar experiências e estratégias, além de ter novas perspectivas sobre o futuro.

Busque apoio profissional

Além das redes de apoio, que podem ser mediadas por psicólogos, também é muito importante buscar terapias individuais com um profissional especializado em saúde mental. Assim, você pode compartilhar suas incertezas, medos e inseguranças, buscando trabalhar essas questões para lidar melhor com cada uma delas.

Cultive hobbies e interesses

Ter um hobby ou fazer uma atividade que você ama é muito importante para preservar seu ânimo e melhorar seu bem-estar geral. Experimente algo que você já gosta ou explore algo novo, como leitura, pintura, confeitaria, dança, esporte e muito mais. Essas atividades aliviam o estresse e aumentam a disposição e energia. 

Coloque-se como prioridade!

É crucial para as pacientes oncológicas reconhecerem a importância de cuidar tanto do corpo quanto da mente durante o tratamento. O Setembro Amarelo oferece um lembrete de que você não está sozinho em suas lutas internas. Busque ajuda, se fortaleça e não desista.

A saúde mental é um componente vital para enfrentar o câncer com resiliência e esperança.

Para mais conteúdos relacionados à saúde mental e ao combate ao câncer de mama, acompanhe o nosso blog. 

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Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde e Instituto de Oncologia do Paraná

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