Fevereiro Laranja: saiba tudo sobre a leucemia

Fevereiro Laranja é o mês do combate à leucemia. A campanha visa conscientizar toda a população sobre a importância do diagnóstico precoce para o enfrentamento da leucemia.

Engajado com a campanha, o Instituto Peito Aberto preparou um artigo especial com as principais informações que você precisa saber sobre a leucemia. Acompanhe!

O que é a leucemia?

A leucemia é um tipo de câncer que se origina nas células-tronco da medula óssea. Portanto, antes de saber sobre a doença, você precisa entender como funciona a produção de sangue na medula óssea.

Primeiramente, a medula óssea é um tecido encontrado na cavidade dos ossos, que tem a função de produzir as células sanguíneas do nosso organismo. Portanto, é na medula óssea que são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

Dessa forma, a leucemia ocorre quando uma célula sanguínea sofre uma mutação genética e se transforma em célula cancerosa. Essa célula, por sua vez, se multiplica de forma muito rápida e atrapalha a produção das células sanguíneas saudáveis.

A alta presença de células doentes e a pouca produção de células saudáveis pode trazer sérias consequências para o organismo, como o surgimento de anemia, infecções e hemorragias.

Por conta disso, a leucemia é uma doença grave que demanda tratamento especializado. Assim como outros tipos de câncer, o tratamento pode ser feito com quimioterapia e radioterapia Todavia, em casos mais graves, também se faz necessário o transplante de medula óssea.

Para definir o melhor tipo de tratamento, é preciso entender o tipo de leucemia, as condições de saúde da pessoa e o estágio da doença. Conheça, abaixo, os principais tipos de leucemia. 

Tipos de leucemia

Existem vários tipos de leucemia, que são classificadas pela gravidade (crônica ou aguda) e pelos tipos de glóbulos brancos afetados (linfoides ou mieloides). Os 4 principais tipos de leucemia diagnosticados são:

Leucemia mieloide aguda (LMA): afeta as células mieloides e avança rapidamente. Ocorre em pessoas de todas as faixas etárias, mas o risco aumenta com o aumento da idade;

Leucemia mieloide crônica (LMC): afeta células mieloides, porém se desenvolve de modo lento. Acomete principalmente adultos;

Leucemia linfoide aguda (LLA): afeta células linfoides e se agrava rapidamente, necessitando de tratamento ágil. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também pode acometer os adultos;

Leucemia linfonoide crônica (LLC): também afeta as células linfoides e tende a se desenvolver de forma mais lenta. Afeta mais idosos e raramente é diagnosticada em crianças. 

De modo geral, a leucemia crônica se agrava lentamente e não apresenta muitas chances de cura, tendo um tratamento contínuo. Já a aguda se desenvolve de forma mais rápida e demanda intervenções urgentes, pois normalmente é diagnosticada em um estágio mais avançado da doença.

Também existem leucemias que afetam outros tipos de células, o que torna o diagnóstico especializado muito importante. Para isso, é necessário informar todos os seus sintomas ao médico e realizar todos os exames solicitados, como hemograma, mielograma, tomografia e até biópsia.

Com isso, o diagnóstico é preciso, sendo essencial para administrar o tratamento mais adequado.

Como tratar a leucemia? 

A leucemia pode ser tratada com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea.

A quimioterapia é usada principalmente em caso de tratamento das leucemias agudas. Já nas leucemias crônicas, tratamentos orais e terapias alvo são mais utilizadas, pois dependem dos aspectos clínicos do paciente. 

Mas, normalmente, ocorre a associação de diferentes tratamentos, visando a manutenção da qualidade de vida do paciente.

Para alguns casos, como quando o paciente não responde bem ao tratamento convencional, é indicado o transplante de medula óssea.

Esse transplante consiste na retirada de uma parte da medula óssea de uma pessoa saudável e para aplicação na medula do paciente. O procedimento é feito a partir de uma punção no osso do quadril, que ocorre em centro cirúrgico, sob anestesia. Em menos de 24 horas, o doador já recebe alta.

Apesar de ser um procedimento simples, o grande desafio é que essa medula precisa ser compatível. A chance de encontrar uma medula compatível na população em geral é de uma em cada cem mil habitantes.

É por isso que, além da conscientização sobre a doença, a conscientização sobre a doação de medula óssea também é importante! 

Para ser um doador, acesse o site da REDOME e faça o seu cadastro. 

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Fontes: Ministério da Saúde, Oncoguia e Saúde Abril

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