A relação do histórico familiar e o câncer de mama
Você sabia que entre os fatores de risco para o câncer de mama a serem analisados, nos exames preventivos e diagnósticos do câncer, o histórico familiar é um dos principais?
Isso porque a ocorrência da doença em parentes de primeiro grau pode ser indício da existência de um fato genético que aumenta a chance de se ter câncer de mama na família. Até porque se trata de uma condição que pode ser facilitada diante da ocorrência de quadros familiares anteriores.
Mas não se engane! Aproveitando, daremos um aviso: o histórico familiar é apenas um dos fatores que são considerados de risco. Ou seja, não significa que você está isento da doença ou os outros membros da sua família também estão.
A diferença é que a ocorrência pode ser potencializada por esse fator. Há uma estimativa de que 5% e 10% dos casos de câncer de mama estão relacionados ao fator genético. Por conta disso, é aconselhável que as pessoas realizem os exames preventivos a partir dos 40 anos ou 10 anos antes da idade da pessoa que tenha casos da doença registrados na família.
Ou seja, se caso a mãe de uma paciente teve câncer de mama aos 45 anos, o ideal é que as suas filhas iniciem os exames preventivos com 35 anos de idade. Além disso, os testes genéticos são altamente recomendados.
Em suma, é recomendável que faça o teste genético para o câncer de mama:
• Mulheres com qualquer familiar com mutação genética já positiva em exame;
• Pessoas que possuem familiares diagnosticados com câncer de mama antes dos 50 anos de idade;
• Pessoas com história familiar desconhecida ou limitada;
• Pessoas com um segundo câncer de mama diagnosticado em qualquer idade;
• Quem tem pelo menos 1 parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de mama, ovário, pâncreas ou próstata em qualquer idade;
• Mulheres com história pessoal de câncer de mama antes dos 60 anos e imuno-histoquímica demonstrando TRIPLO NEGATIVO;
• Descendentes de judeus Ashkenazi;
• Quem tem pelo menos 3 familiares próximos com câncer de mama;
• Quem tem, na família, histórico de câncer de mama em homens;
• Mulheres com forte história familiar e que não possua nenhum dos parentes afetados vivos para fazer o exame ou que não tenha acesso ao exame.
A PREVENÇÃO É O MELHOR COMBATE CONTRA O CÂNCER DE MAMA
Diante desse fator de histórico familiar no prontuário de uma paciente, é importante a realização de um mapeamento genético. A partir dele, especialistas traçam o histórico de câncer de 3 gerações anteriores, em média, para averiguar os riscos.
Para isso, o teste leva em conta diversos dados pessoais, como:
1) A idade que a paciente tinha ao ser diagnosticada com câncer;
2) O órgão afetado;
3) E se a doença evoluiu ou causou a morte dos parentes.
Com os resultados em mãos, as chances de a paciente ter câncer de mama são avaliadas, o que permite um tratamento preventivo e acompanhamento mais cuidadoso e intenso. Você pode conferir no nosso blog mais sobre testes genéticos através do artigo: A importância do teste genético no rastreamento do câncer de mama
A prevenção é sua melhor aliada. Além dos cuidados requeridos caso você tenha histórico familiar, a prática de exercícios físicos e alimentação saudável também contribuem para a prevenção da doença. Sem esquecer, é claro, da mamografia!
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Fontes: INCA e Blog Silvio Bromberg