Metástase e seus principais tratamentos
Normalmente a palavra “câncer” em si já está ligada a pensamentos e emoções negativas, quando ouvimos “câncer com metástase”, piorou. Porém, isto deveria ter ficado lá no passado, até porque os tratamentos atuais oferecem ao paciente com câncer metastático uma sobrevida com maior qualidade. Mesmo não recebendo a mesma nomenclatura, os cânceres hematológicos (tipos de câncer que são originários das células sanguíneas.
Podemos dizer que é um tipo de câncer capaz de circular pelo organismo e, por isso, são chamados de “tumores líquidos”) também podem ter essa progressão.
Metástase é quando há a presença de células cancerosas fora da região do câncer primário. Ela pode ser regional, quando está próxima do local original, ou à distância. Por exemplo, em um câncer gástrico é possível ter metástase em linfonodos perto do estômago (regional) ou em outros órgãos, como o fígado (à distância).
A metástase acontece porque as células tumorais conseguem se infiltrar por meio da corrente sanguínea.
Apesar de todos os cânceres sólidos poderem evoluir para uma metástase, o melanoma maligno, o câncer de mama, pulmão e rim apresentam maior probabilidade de progredir dessa forma.
Com acesso às vias sanguíneas e linfáticas, o câncer pode disseminar-se para qualquer parte do corpo. Assim, um câncer de mama inicial está restrito ao órgão, mas em uma fase avançada pode disseminar-se para qualquer órgão.
Tratamentos para metástase
O objetivo do tratamento do câncer metastático é impedir que a doença avance e, se possível, diminuí-la. Dessa forma, pode haver um impacto positivo na sobrevida, ou seja, tempo de vida daquela pessoa.
O paciente com câncer de pulmão metastático, por exemplo, apresenta doença incurável, entretanto, atualmente, existem muitas possibilidades de tratamento. Incluindo quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, possibilitando que o paciente sobreviva por muitos anos, com excelente qualidade de vida.
Se a metástase já estiver presente no momento do diagnóstico, opta-se por tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, imunoterapia ou hormonioterapia. Depois, se os resultados esperados forem alcançados, o paciente pode ser submetido ao tratamento cirúrgico.
Se a metástase aparecer somente após o início do tratamento, ou até mesmo anos após o fim do tratamento do câncer primário, e essa pessoa já realizou a cirurgia, também é realizada a terapia sistêmica.
Outra situação é se o paciente evoluiu bem e teve redução da doença, porém a metástase volta a crescer. Então, nesse caso, o tratamento é trocado por outra droga e assim sucessivamente.
Por isso, nesses momentos o importante é buscar saber qual o tratamento mais adequado para sua situação, assim tendo uma qualidade de vida muito melhor e aproveitá-la da melhor forma possível. Há sempre uma luz no fim do túnel.
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FONTE: Revista Abrale