Nódulo na mama: quando se preocupar?
O autoexame das mamas é um dos principais cuidados que toda mulher deve ter em relação à própria saúde. Essa prática é muito importante para que a mulher possa identificar alterações na própria mama, como caroços, nódulos, inflamações e outras manifestações.
Porém, quando isso acontece, muitas preocupações e perguntas surgem na mente da mulher.
Encontrei um nódulo, e agora? Será que é câncer? Devo me preocupar? Se não for um tumor, o que pode ser?
Você encontra as respostas para todas essas perguntas neste artigo. Siga a leitura!
Todo nódulo na mama é sinal de um câncer?
Se você encontrou um caroço (também chamado de nódulo) em uma das mamas, provavelmente está se perguntando sobre as probabilidades de ser um câncer.
Primeiramente, você precisa entender do que se trata um nódulo.
Essa manifestação que aparece na mama tem uma textura diferente do tecido ao redor. Surge como uma protuberância que pode ou não ter resposta dolorosa. Além disso, ela pode ou não apresentar alterações na pele e no mamilo.
Na maioria dos casos, esse nódulo não se trata de um tumor, mas sim de uma reação às mudanças hormonais no corpo da mulher, que aparecem próximas ao período menstrual.
Por isso, o ideal é realizar o autoexame depois do período menstrual. Se mesmo após essa fase o nódulo ainda estiver presente, é preciso procurar um ginecologista ou mastologista para a investigação do caso e emissão de um diagnóstico preciso.
A seguir, veja algumas das causas mais comuns do surgimento de nódulo na mama.
Nódulo na mama: o que pode ser?
Normalmente, o nódulo benigno na mama pode ser sinal de um fibroadenoma, uma alteração fibrocística, um cisto, uma infecção mamária ou um lipoma. No caso do nódulo maligno, aí sim se confirma o câncer de mama.
Entenda a diferença entre cada um.
Fibroadenoma: nódulo mais frequente em mulheres com idade entre os 20 aos 40 anos. Surge devido ao crescimento exagerado de glândulas produtoras de leite e de tecido da mama. Costuma ser liso, arredondado, indolor e pode se movimentar livremente pela mama, não ficando fixo.
Alterações fibrocísticas: são a causa mais frequente de nódulos nas mamas, pois são ocasionadas pelas alterações hormonais no corpo da mulher. Normalmente, esse nódulo surge na semana anterior ao período menstrual e desaparece logo após o fim do período. Esse tipo de nódulo é mais duro, doloroso e pode surgir nas duas mamas.
Cisto: é mais frequente em mulheres acima dos 40 anos e na pré-menopausa. Apesar dessa alteração não ser grave, ela deve ser acompanhada para que não haja nenhum risco de virar câncer.
Infecção mamária: também conhecida como a mastite, esse tipo de infecção provoca uma inflamação dos tecidos e ductos dentro da mama, o que leva ao surgimento de nódulos dolorosos, com ou sem vermelhidão na pele. Essa inflamação geralmente está ligada ao período da amamentação, mas pode ocorrer na mulher não lactante, além de homens e crianças.
Lipoma: é um nódulo que surge do acúmulo de tecido gorduroso na mama e, por isso, não é grave. Ele se caracteriza por ser mole e móvel, como uma bola de gordura. Pode ser facilmente retirado através de cirurgia.
Câncer de mama: o nódulo que caracteriza um câncer de mama normalmente é sólido, estático e indolor. Suas bordas são irregulares e rígidas. Porém, existem situações em que o nódulo é doloroso.
O câncer de mama também pode apresentar outros sinais e sintomas, como a pele da mama com aparência de casca de laranja, inchaço de toda ou de parte de uma mama e secreção no mamilo, especialmente se parecer sanguinolenta.
É por isso que, independentemente do tipo de manifestação que surge na mama, você deve consultar um médico imediatamente. Ele irá realizar exames para análise e diagnóstico preciso, que podem incluir a necessidade de ultrassonografia, mamografia ou ressonância das mamas.
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