Fonoaudióloga, casada com o cirurgião Dr. Lucas Nitsche Rocha, mãe de Beatriz e Arthur, foi diagnosticada com câncer de mama triplo negative aos 36 anos em setembro de 2012. Sua luta teve início em outubro onde realizou sua primeira cirurgia de mastectomia radical da mama direita. Logo após deu início às 16 sessões de quimioterapia e na sequência 25 sessões de radioterapia. Durante esses 6 meses de tratamento realizou mapeamento genético que constatou uma mutação no gene BRCA. Em decorrência do resultado do exame, realizou o procedimento de retirada da mama esquerda, trompas e ovários. Ao longo do tratamento se sentiu fortalecida por estar dividindo essa fase de sua vida com sua prima Isabela, que passava pela mesma luta. Percebeu dessa forma a importância de ter alguém que entendesse exatamente o que ela estava passando. Foi assim que junto com Isabela idealizou o projeto do Instituto Peito Aberto.  Hoje, atua a frente do Instituto Peito Aberto, lutando para que todas as mulheres tenham os mesmos direitos e qualidade de atendimento  aos quais ela teve acesso.

É arquiteta de formação, especializada em patrimônio histórico; Na época casada com André Gustavo, e mãe de Sofia, que na época estava com 6 anos; filha de Maria Lucia, que teve seu primeiro diagnóstico de câncer de mama aos 30 anos (1979), e outro aos 50 (1997), e o último aos 70 anos (2015).

Pela história de sua mãe, fazia os exames periódicos anualmente, muito mais para tranquilizar sua mãe, que por ela mesma, pois tinha certeza que não teria câncer de mama, esta era uma das poucas certezas que tinha na vida.

Em novembro de 2012, aos 38 anos foi diagnosticada com câncer de mama, e em janeiro de 2013 iniciou o tratamento, em São Paulo, distante de Fabiana, mas conectada pela tecnologia, se apoiando através de ligações de vídeo, se consolando e se divertindo com suas carecas e rostos sem cor.

Após 8 sessões de quimioterapia e 4 cirurgias, da confirmação da mutação genética BRCA, ao lado de Fabiana, montou o Instituto Peito Aberto, tornando-se presidente do Instituto, com a intenção de ajudar as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, mostrando que apenas um pouco, pode ser muito.