Paciente com câncer pode fazer procedimentos estéticos?

Os cuidados com a aparência são uma parte fundamental do processo de enfrentamento do câncer. Afinal, a paciente passa por várias mudanças, tanto físicas quanto emocionais. Desse modo, procurar tratamentos estéticos ou cuidados com o visual ajudam a elevar a autoestima da paciente e fortalecer suas emoções.

Entretanto, é preciso estar atenta! Durante o tratamento oncológico, certos procedimentos estéticos são desaconselhados. Entre eles, destacam-se o botox, a harmonização facial, peelings e outros tratamentos.

Veja, abaixo, quais os tratamentos estéticos que as pacientes com câncer não podem fazer!

Procedimentos estéticos não recomendados durante o tratamento oncológico

Botox e harmonização facial

Procedimentos como a aplicação de toxina botulínica (o famoso botox) ou a harmonização são considerados invasivos. Tendo em vista que a pele durante a quimioterapia e a radioterapia já fica mais sensível, fazer esses procedimentos não é recomendado.

Além de comprometerem a barreira natural de defesa da pele, eles ainda facilitam a entrada de microorganismos. Portanto, o ideal é esperar até que o tratamento se encerre.

Peeling químico

O peeling é um tratamento muito querido pelas mulheres, pois faz uma limpeza profunda da pele. No entanto, ele normalmente utiliza substâncias químicas para esfoliar a pele, sendo desaconselhado durante o tratamento oncológico.

Para evitar irritações e complicações, o melhor é realizar limpeza de pele com produtos específicos, indicados pela equipe médica.

Micropigmentação

A micropigmentação é muito desejada por pacientes que perderam pelos devido ao tratamento.

O problema é que esse procedimento consiste na aplicação de pigmentos na pele por meio de pequenas agulhas. Isso aumenta o risco de processos infecciosos e sangramentos, especialmente em pacientes submetidos a quimioterapias intensivas.

Depilação a laser

A depilação a laser também não é recomendada, pois pode causar abrasões, queimaduras e cortes na pele sensível das pacientes. O mesmo vale para a depilação com cera ou com cremes depilatórios, que também podem causar irritações e abrir brecha para infecções mais sérias.

Nesse caso, a opção mais segura é retirar os pelos com barbeador elétrico, que apresenta menos risco de ferir a pele.

Lipoaspiração

Procedimentos cirúrgicos, como a lipoaspiração, são contraindicados durante o tratamento oncológico devido à recuperação pós-operatória e ao risco elevado de complicações.

Isso se deve à sensibilidade da pele e do corpo da paciente nesse período, que podem reagir de forma adversa a esses processos.

Todo cuidado é mais do que necessário!

Após o término do tratamento, os profissionais recomendam que a paciente aguarde um período de até seis meses antes de se submeter a procedimentos estéticos. Essa precaução permite uma recuperação completa do corpo, minimizando os riscos associados.

Em caso de dúvida, busque orientação médica, que auxilia na escolha de procedimentos estéticos seguros e adequados.

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Fontes: Abrale, We Care Skin e Vencer o Câncer

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