Câncer de mama: conheça os principais tratamentos

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, ele é o câncer que mais acomete as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma.

Mesmo com as diversas formas de prevenção comportamentais, ainda existem fatores genéticos, hereditários e hormonais que podem levar a mulher a desenvolver o câncer. E, quando isso acontece, é preciso escolher o tratamento mais adequado para combater e controlar a doença.

No blog de hoje, vamos te explicar os tipos de tratamento contra o câncer de mama e como eles contribuem para a qualidade de vida da paciente.

Conheça os principais tratamentos para o câncer de mama:

Existem diversos tipos de tratamento indicados para controle e cura do câncer de mama. A escolha do ideal deve ser definida pelo médico, levando em consideração o estadiamento da doença, as características do tumor, a idade e as condições da paciente.

Enquanto alguns tratamentos são mais agressivos e com efeitos colaterais mais hostis, outros são menos invasivos. Entretanto, tudo depende do avanço da doença e de quando ela foi diagnosticada. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais tranquilo o tratamento e maiores as chances de cura.

O tratamento do câncer de mama pode ser dividido em duas modalidades:

• Terapia local: que visa tratar o tumor localmente, sem afetar o restante do corpo. Esse tratamento é feito através de cirurgia (mastectomia e reconstrução mamária) e radioterapia;

• Terapia sistêmica: que consiste no uso de medicamentos (administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea) para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Os tratamentos sistêmicos mais comuns são a quimioterapia, a hormonioterapia, a imunoterapia e a terapia-alvo.

Como funciona cada tipo de terapia local?

Cirurgia: A cirurgia, conhecida como mastectomia, consiste na retirada dos tumores das mamas. A complexidade e extensão da cirurgia vai depender do tamanho do tumor, da região que foi afetada e do volume das mamas da paciente.

A mastectomia pode ser parcial (onde se retira apenas as partes da mama em que há presença de tumor) ou radical (onde se retira o seio em sua totalidade). Quando ocorre a retirada total da mama, a paciente tem o direito de realizar a reconstrução mamária, que pode ser feita logo após a cirurgia ou então posteriormente, conforme sua vontade.

Radioterapia: Esta terapia está geralmente associada à cirurgia, e visa eliminar ou impedir a propagação das células que formam o câncer. O tratamento é feito através da aplicação de radiação ionizante no local onde se encontrava o tumor.

Apesar de ser um procedimento simples e rápido, são necessárias mais de uma sessão para chegar ao efeito desejado. Como a radioterapia trabalha no controle da disseminação das células cancerígenas, é comum utilizá-la como auxiliar no tratamento de metástases.

Mas agora, como ocorre cada tipo de terapia sistêmica?

Quimioterapia: A quimioterapia se caracteriza pela aplicação de medicamentos pela corrente sanguínea da paciente e, eventualmente, por via oral. Ela tem o objetivo de impedir a multiplicação desordenada das células cancerígenas, eliminando-as do organismo.

Essa terapia tem uma duração de aproximadamente seis meses, dependente das condições do tumor e também da paciente. Como a quimioterapia costuma ter efeitos colaterais mais agressivos em comparação às demais terapias, é possível mudar entre os tipos de medicamentos ao longo do tratamento.

Hormonioterapia: Quando o câncer de mama é estimulado por hormônios sexuais femininos, a hormonioterapia entra em ação. Ela serve para impedir a atuação dos hormônios sobre os receptores de estrogênio e progesterona, quando estes estão presentes nas células tumorais.

Imunoterapia: Essa terapia se baseia no uso de usa medicamentos para estimular o sistema imunológico a combater e destruir as células cancerígenas. Ela serve, principalmente, para fortalecer o organismo da paciente, afim de controlar tumores e evitar sua progressão fatal.

O tratamento pode ser feito, basicamente, de duas formas. A primeira é através do estímulo do próprio sistema imunológico a trabalhar se fortalecer contra as células do câncer. A segunda é suplementar componentes como proteínas no organismo, para auxiliar o sistema imune a combater a doença.

Terapia-alvo: Essa é uma terapia personalizada que serve como complemento ao tratamento como um todo. Ela é planejada para agir especificamente na proteína que atinge as células cancerosas, sendo aplicada de acordo com o tipo de câncer de mama.

Como ela é focada em células específicas, a terapia-alvo causa menos danos nas células saudáveis em comparação aos outros tratamentos. Assim como a hormonioterapia, a terapia-alvo não é indicada para todos os tipos de câncer. Para que ela seja colocada em prática, é preciso identificar os tipos de proteínas nas células, bem como se elas apresentam receptores hormonais e o receptor HER2.

A escolha do tratamento de acordo com o estágio do câncer de mama:

Como já falamos, a escolha do tratamento mais adequado deve levar em consideração diversos fatores. O principal deles é o estágio da doença.

Para cânceres em estágio I e II, o procedimento habitual é retirar o tumor através de cirurgia. Após a intervenção, a radioterapia geralmente entra como tratamento complementar. Já o tratamento sistêmico (como quimioterapia), neste caso, deve ser determinado de acordo com o risco de recorrência e as características tumorais.

Para o estágio III, em que os tumores estão maiores, o tratamento sistêmico com quimioterapia é a terapia indicada. Juntamente a este procedimento, o tratamento também é feito através da cirurgia e radioterapia.

Por fim, no estágio IV, em que o câncer já está mais avançado, é importante implementar um tratamento que concilie a resposta tumoral e o prolongamento da sobrevida da paciente. Levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais, o tipo de tratamento mais indicado geralmente é o sistêmico (sendo feito principalmente com hormonioterapia e quimioterapia). Nesta etapa, a terapia local só é recomendada em situações muito específicas.

Conheça mais sobre os estágios do câncer de mama clicando aqui.

O tratamento digno do câncer de mama é um direito de toda a paciente. Para resultados mais positivos e eficientes, é importante que o diagnóstico seja feito precocemente. Assim, as chances de cura aumentam em até 95%.

Aproveite para conhecer também os 10 sinais e sintomas do câncer de mama.

E compartilhe o conteúdo com sua rede de amigas. A informação faz toda a diferença no combate à doença.

Fontes: INCA e Femama

DEIXE SUA MENSAGEM

Feito com por Green Digital - © 2018