Câncer de mama: É possível se prevenir? Veja como reduzir os riscos
Muito se fala sobre como prevenir o câncer de mama, mas o conhecimento sobre os fatores de risco ainda é pouco difundido.
Quando falamos em prevenção, nos referimos principalmente à mudança de hábitos para dificultar o risco o desenvolvimento da doença. Todavia, é preciso lembrar que diversos aspectos estão relacionados ao seu surgimento, como os fatores biológicos, hormonais, genéticos e comportamentais. Apesar de muitos fatores não poderem ser modificados, alguns podem ser reduzidos com o que médicos chamam de “prevenção primária”.
A PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a adoção de bons hábitos ajuda a controlar os fatores de risco comportamentais, estimulando a proteção do nosso corpo.
Esse tipo de prevenção é o que chamamos de primária, que está relacionada à prática de comportamentos considerados protetores.
Quer entender como aumentar os fatores protetores do câncer de mama e reduzir os riscos de desenvolver a doença? Siga a leitura.
COMO REDUZIR OS RISCOS DE DESENVOLVER O CÂNCER DE MAMA
Os comportamentos protetores são a adoção de uma dieta balanceada e rica em nutrientes, a prática de atividades físicas constantes e o controle do peso corporal. Além disso, existem outras maneiras de reduzir as chances de surgimento da neoplasia. Conheça agora as principais formas de praticar a prevenção primária:
1 – Dieta balanceada
Uma dieta balanceada é rica em alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes e fibras. Mas não apenas isso: para uma alimentação saudável, também é preciso evitar o consumo excessivo de sal, açúcares e alimentos industrializados.
Quanto mais natural o alimento, mais ele auxilia as defesas naturais do corpo. Por isso, procure sempre ingerir vegetais e frutos frescos, além de grãos e oleaginosas, que são minimamente processados e ricos em vitaminas e nutrientes.
Aproveite seu tempo de leitura para conhecer os Alimentos associados à prevenção do câncer.
2 – Atividades físicas
A prática de exercícios fortalece o organismo e contribui na prevenção de diversas outras doenças, além do câncer de mama. Estudos já apontam que a prática de pelo menos 10 minutos de exercícios físicos de baixa intensidade já reduzem em até 8% as chances de morte por câncer.
O ideal, porém, é praticar atividades físicas por pelo menos 30 minutos todos os dias. Além de estimular a imunidade, essa atitude ajuda no controle e manutenção do seu peso.
3 – Controle do peso corporal
Trabalhe na manutenção do seu peso, permanecendo na faixa ideal. Isso porque a obesidade é um dos fatores de risco do câncer de mama, principalmente para mulheres na menopausa.
Como as gorduras corporais produzem estrogênio em excesso, pode ocorrer o estímulo da proliferação desordenada de células mamárias, facilitando o surgimento de um tumor.
4 – Evitar o consumo de álcool e fumo
O consumo de bebidas alcoólicas está cada vez mais associado aos tumores de mama. Além de seus elementos químicos não serem saudáveis para o organismo, o álcool ainda compromete outros órgãos, facilitando o surgimento de inúmeras doenças.
Quanto ao cigarro, é fato cientificamente comprovado que ele libera milhares de substâncias tóxicas e cancerígenas no organismo. Evitar o tabagismo, por si só, já contribui para a proteção do seu corpo contra o desenvolvimento de diversos outros tipos de câncer.
5 – Amamentação
Para as gestantes e futuras mamães, fica aqui a importância de amamentar. Estudos apontam que para cada 12 meses que uma mulher amamenta, seu risco de desenvolver o câncer de mama diminui 4,3%.
Isso ocorre porque a gravidez e a amamentação estimulam o amadurecimento das células das mamas, o que contribui para a proteção das mesmas. Ou seja, quanto mais madura a célula, menor a chance de se multiplicar e se transformar em um tumor maligno.
Caso você não tenha amamentado, não se preocupe. Esse fator não facilita o surgimento do câncer de mama, tendo em vista que ele é multifatorial.
Junto aos fatores comportamentais, ainda existem as chances de desenvolver a neoplasia pelos fatores de risco ambientais e os não modificáveis (hormonais, genéticos e hereditários). Por isso, introduzimos aqui a importância de trabalhar também a prevenção secundária.
A PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
A prevenção secundária entra em cena quando você sabe que a doença tem chances de se manifestar (por ter histórico na família) ou quando ela já se manifestou. Nesse ponto, a prevenção consiste no acompanhamento médico, exames de rastreamento genético e demais medidas de detecção precoce.
Para praticar o diagnóstico precoce e evitar o desenvolvimento avançado da doença, é preciso conscientizar as mulheres sobre os sintomas. Além disso, também é fundamental estimular a prática do autoexame, para que todas saibam como identificar alterações e busquem apoio médico.
Apesar da mamografia ser recomendada apenas para mulheres com mais de 40 anos, o autoexame e o exame clínico das mamas com especialista são recomendações para todas as mulheres a partir dos 20 anos.
O diagnóstico precoce é um fator decisivo no tratamento da doença e nas chances de cura. Por isso, mesmo que você mantenha uma vida saudável, fique de olho no seu corpo.
A prevenção é a melhor arma no combate ao câncer de mama!
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Fontes: INCA 1, 2 e Centro de Combate ao Câncer